Nas margens da história alguns
ficam
Nos rodapés das mesas migalhas
encantam
Gente comum que no tempo migram
Pessoas que da vida nada
suplantam
Crianças que aprendem a conviver
com a dor
E de tanto não ter sentem falta de
um calor
Querem justiça integradora de um
doutor
Buscam igualdade num mundo
destruidor
Pobre não deveria ter declinações
Não poderia haver variações
Pobre seria, então, algo sem
compartilhações
Mas, pobreza há sem encenações
!Pobre pobreza de ser pobre!
[por Vinicius Seabra | escrito no verão de 2013]
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